Qaddafi é um oponente difícil de vencer, admite assessor de Obama.
Uma semana depois que o Presidente Obama exigiu que o Col. Muammar el-Qaddafi cedesse o poder na Líbia, o mais alto oficial de inteligência da Presidência dos Estados Unidos previu, na quinta, que se a guerra civil perdurar “por um perído mais longo, o regime vai se manter” na Líbia. Esta avaliação lançou sérias dúvidas sobre a eficiência dos esforços da ONU e de seus aliados para retirar Qaddafi do poder.

Soldados Pro-Gaddafi e apoiadores se manifestam na praça Verde, Tripoli. Photograph: Ben Curtis/AP at http://www.the-peoples-forum.com
James Clapper, o diretor nacional da inteligência norte americana argumentou na Comissão das Forças Armadas do senado que Qaddafi tem uma significativa e decisiva vantagem em armamentos e equipamentos que por si só já causam a sensação de que o conflito está ganho pelo coronel Líbio.
General aposentado da força aérea, Clapper já serviu em 16 países, e suas declarações justificam a restrição das ações do exército dos EUA.
Até agora somente a França reconhece o conselho formado pelos rebeldes como um governo Líbio provisório. Para Clapper os rebeldes não irão derrotar Qaddafi, este posicionamento diminui as chances de que os EUA ou outros aliados da ONU seguiriam o posicionamento francês.
Enquanto Obama conversa com seus assessores sobre as opções militares, incluindo o estabelecimento de uma zona sem tráfego aéreo (ou seja uma guerra aérea) nada foi feito além de novas sanções como congelar propriedades e monitorar o tráfego de comunicações militares da Líbia.
“Sem a autorização internacional, ao agir sozinho os EUA estão entrando em uma situação em que as consequências são imprevisívies”, declarou a Secretária Hillary Clinton a um dos subcomitês do senado.
Source: www.nytimes.com